A palavra “obesidade” tem origem no latim obesitas, que significa gordo ou corpulento.
A história nos revela que a obesidade é a doença metabólica humana mais antiga registrada. O registro mais antigo da obesidade é o da estatueta de pedra conhecida como Vénus de Willlendorf. A imagem representada pela Vénus parece ter constituído um ideal de beleza por longo tempo, pois persiste nos períodos neolítico, pré-histórico e ainda em fases subsequentes.
Mais recentemente, há dados e documentos comprovando que modelos de beleza para escultores do Antigo Egito, da Babilónia e da Grécia eram mulheres obesas, admiradas pelos quadris, coxas e seios volumosos. Essa mulher simbolizava o ideal de fertilidade e reprodução da espécie.
Somente na Roma Antiga é que começaram a surgir preocupações com a obesidade, principalmente nas classes mais privilegiadas. Hipócrates (médico greco-romano) já chamava atenção para os perigos da obesidade, informando que existia um índice de mortalidade mais elevado em indivíduos gordos do que magros.
Os referenciais de obesidade e magreza mudaram com o tempo. Atualmente as sociedades possuem traços explícitos de uma cultura lipofóbica. Hoje se deseja um corpo absolutamente magro, sem adiposidade nenhuma.
Os novos padrões de beleza tornaram-se muito rigorosos a ponto de gerarem uma espécie de neurose coletiva contra o sobrepeso/obesidade, levando as pessoas a cometerem verdadeiras atrocidades em busca do corpo perfeito.
É hora de procurarmos o equilíbrio e buscar o mais importante nesse processo: a saúde.